sábado, 28 de dezembro de 2013

Carta aos zeladores

Querido zelador, querida Zeladora:
Feliz Natal e Santo Ano Novo.
Chegamos ao fim de mais um ano. Nele pudemos realizar o Iº Congresso das Capelinhas em Niterói - RJ. 48 pessoas de Sergipe, Minas e Rio de Janeiro se fizeram presentes.
Durante o Congresso apresentamos o que o Espírito Santo nos deu como objetivo do Projeto Misericórdia nas Famílias. Ele é duplo:
1-Difundir a cultura de Pentecostes;
2-Difundir a Misericórdia.
O Documento de Aparecida diz: "Esperamos um novo Pentecostes que nos livre do cansaço, da desilusão, da acomodação ao ambiente, esperamos uma vinda do Espírito que renove nossa alegria e nossa esperança." (DA 362) "Necessitamos de um novo Pentecostes!" (DA 548)
A Comunidade Anunciadores da Misericórdia e consequentemente o Projeto Misericórdia nas Famílias nasceu dessa corrente de graças na Igreja Católica - a Renovação Carismática Católica - pela graça do batismo ou efusão do Espírito Santo na vida do fundador da mesma, Pe. Antônio Aguiar.
Daí que o primeiro objetivo do Projeto Misericórdia nas Famílias seja fazer acontecer a graça de um novo Pentecostes na Família, procurando difundir essa cultura de Pentecostes na qual a Comunidade Anunciadores da Misericórdia foi gerada.
 Daí que o zelador deve estar aberto ao Batismo no Espírito Santo, a receber, a viver e a rezar pelos seus zelados pelo Batismo no Espírito Santo e consequentemente orar em línguas, abrir-se à manifestação dos dons e carismas.
O segundo objetivo do Projeto é a divulgação ou difusão da Misericórdia nas famílias, entendido como difusão da mensagem que Jesus transmitiu a Santa Faustina e por meio dela a nós, para favorecer o encontro pessoal com Cristo, com a Misericórdia e com ele a Reconstrução de vidas.
No Documento de Aparecida 14 diz: "A Igreja existe para promover e formar discípulos e missionários que respondam à vocação recebida e comuniquem por toda parte, transbordando de alegria e gratidão, o dom do encontro com Jesus Cristo. Não temos outra felicidade nem outra prioridade senão a de sermos instrumentos do Espírito de Deus na Igreja, para que Jesus Cristo seja encontrado, seguido, amado, adorado, anunciado e comunicado a todos, não obstante as dificuldades e resistências".
Daí o primeiro passo que procuramos inculcar naqueles a quem somos enviados seja a confiança na Misericórdia:
 “A pessoa que confiar na Minha Misericórdia é a mais feliz, porque eu mesmo cuido dela” (D. 1272).
“Quem confia na Minha Misericórdia não perecerá, porque todas as suas causas são minhas, e os seus inimigos desbaratados aos pés do meu escabelo” (Diário, 723).

O segundo passo é motivar à prática das obras de misericórdia corporais e espirituais:. dar de comer a quem tem fome, de beber a quem tem sede, vestir os nus, visitar os doentes e os presos, acolher os peregrinos e enterrar os mortos. Suportar com paciência as fraquezas do próximo, perdoar quem me ofendeu, consolar os aflitos, corrigir quem está errado, ensinar quem é ignorante, rezar pelos vivos e pelos mortos e dar bom conselho
Não podemos deixar de viver nenhum dos dois aspectos. Somente quem os abraçar poderá considerar-se membro do Projeto Misericórdia nas Famílias. 
Deus abençoe a todos no discernimento que precisam fazer.
Padre Antônio Aguiar

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