segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Quem sabe?

Nem sempre é fácil para um Zelador acompanhar todos os dias se a Capelinha está ou não seguindo seu curso normal, de forma a estar dois dias em uma casa e após os mesmos seguir para a casa seguinte com fidelidade. Então, para evitar algumas confusões seria muito bom se o Zelador pudesse reunir seus zelados ao menos uma vez por mês para uma reunião de oração onde poderiam:
1-Pedir o Espírito Santo, incentivando uns a rezar pelos outros suplicando que o Espírito Santo venha sobre a vida e a família do mesmo.
2-Rezar o Terço da Misericórdia.
3-Ler o Evangelho do dia motivando uma partilha da Palavra.
4-Tratar com a presença de todos de alguma eventual dificuldade que possa estar ocorrendo.
Este encontro mensal poderia ajudar a dirimir uma série de problemas.
Pe. Antônio Aguiar

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

E se...?

E se a pessoa que recebe a Capelinha viaja e não informa de que viajou de modo que o Zelador não sabe que ela viajou? Como fica a visita da Capelinha na casa dessa pessoa? Bem, durante a sua viagem fica suspensa. Mas, quando ela chegar de viagem a Zeladora deve sentar-se com ela e procurar com caridade dizer a ela que quando isso acontecer novamente que ela faça o favor de informá-la quanto à mesma para que o Zelador possa informar aos demais zelados - até mesmo para que rezem e tenham uma boa viagem de ida e regresso, em segurança - quanto para evitar comentários que acabam sempre levando ao pecado.
E se alguém do grupo mudar de cidade, o que o Zelador faz? Simplesmente coloca outra pessoa no lugar da que saiu, exortando-a se possivel assim que chegar à cidade onde vai morar a procurar formar um grupo da Capelinha e desta forma poder levar a Misericórdia de Deus ás famílias daquele lugar. Ajudar a pessoa a entender que se Deus permite que ela mude de cidade ou mesmo de bairro, é porque ele quer que ela seja Missionária da Sua Misericórdia ali para onde vai. E organizar um novo grupo de Capelinha é a sua forma de ser Missionária.
E se alguém do grupo fica de mal do outro, e deixa de conversar um com o outro? O Zelador vai procurar rezar com os dois, procurando por meio da oração ajudá-los a perdoar um ao outro. Quando isso não for possível, então vai procurar o Pároco local e partilhar com ele a situação pedindo ajuda para solução do mesmo. Jamais o zelador poderá tomar partido de A ou B, mas deve sempre buscar ser um motivador ao perdão.
Pe. Antônio Aguiar

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O que fazer?

A Capelinha é composta pelo Zelador mais quatorze famílias zeladas. O que fazer quando um dos zelados recebe a Capelinha e ao invés de ficar com ela os dois dias conforme plano do Projeto esta pessoa resolver ficar com a Capelinha mais dias esquecendo-se de levá-la à casa seguinte?
Em primeiro lugar cabe ao zelador procurar tal pessoa e ter uma conversa com ela procurando saber o motivo pelo qual ela agiu assim. Pode ser que tenha se passado mal, e, por isso, não teve condições de levar à casa seguinte a Capelinha. Pode ser que tenha tido que acompanhar alguém ao médico, ou mesmo tenha viajado e tenha se esquecido de informar ao zelador, ou ainda esteja passando por uma situação pessoal muito difícil dentro de casa e por isso tenha querido ficar com a presença de Jesus mais dias, já que a presença dele lhe dá mais forças e confiança para superar este momento tão difícil. Podem ser ainda outros motivos que não elencamos aqui. Mas, este deve ser sempre o primeiro passo.
Então, o zelador deve procurar falar com o zelado que caso tenha algum tipo de impossibilidade que o comunique para que ele ou outra pessoa possa passar em sua casa e pegar a Capelinha de Jesus Misericordioso e levar para a casa seguinte. Ou ainda se a pessoa sentir que precisa ficar com a Capelinha de Jesus Misericordioso mais dias em sua casa que pergunte se pode explicando a situação para que o zelador possa ver a possibilidade junto aos demais zelados, de forma que ninguém peque por falar da situação que não conhecem.
Se a pessoa após ter ouvido o zelador continuar a agir do mesmo modo sempre atrasando a entrega da Capelinha de Jesus Misericordioso então o Zelador deve conversar com ela agora não mais sozinho e sim com mais duas ou três zeladas. Buscando sempre saber o motivo, dando sempre à pessoa a possibilidade de se explicar. Se mesmo assim ela persistir no erro, então o zelador precisa reunir o seu grupo de zelados e levar o assunto aos mesmos procurando juntos uma solução que pode ser até a exclusão daquela pessoa do grupo de zelados, substituindo-a por outra pessoa.
Deus abençõe.
Pe. Antônio Aguiar

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Missão do Projeto Misericórdia nas Famílias

Quando paro para pensar na Missão do Projeto Misericórdia nas Famílias, Deus tem suscitado no meu coração que a Missão deste Projeto é a mesma Missão de Maria: levar Jesus às famílias. De fato, Maria logo após o anúncio do anjo Gabriel fica sabendo que Isabel se encontra também grávida. E Maria resolve visitá-la, levando dentro de si Jesus. Da mesma forma, a Capelinha de Jesus Misericordioso leva dentro de si a Imagem de Jesus Misericordioso de modo que quando ela entra em uma casa é a própria presença de Jesus que chega naquele lugar.
Assim sendo, os zeladores são continuadores da Missão de Maria, continuam com ela e como ela a levar Jesus às pessoas. Entender isso é fundamental para que o zelador possa perceber o quão importante é sua Missão: afinal trata-se não apenas de levar um objeto qualquer, mas o próprio Jesus Misericordioso ao coração da família procurando através da oração do Terço da Misericórdia ajudar aquela família a descobrir a presença de Deus entre eles. Conta-se que certa família estava passando por muita dificuldade. O pai era alcóolatra e isso gerava uma grande crise na família. O filho já se enveredara pela droga e a filha andava em más companhias. Não havia mais diálogo com a esposa e para piorar tudo veio a sogra. Mas naquele lugar havia um padre com fama de santidade a quem aquele pai certo dia procurou, dizendo-lhe que se ele ainda não conhecia o inferno que visitasse a sua casa pois ela era o princípio do inferno.
O Padre disse-lhe: Meu irmão, dizem que Jesus voltou à terra disfarçado em alguma pessoa e está em alguma casa da nossa cidade. Quem sabe ele não está lá na sua casa? O homem ficou pensativo e quando chegou em casa reuniu a todos e falou: Se um de vocês é Jesus pode ir falando logo. Ninguém respondeu pensando que o pobre homem estivesse ficando louco. Ele então explicou o que lhe falara o padre. Todos ficaram pensativos: e se de fato Jesus estiver escondido em um de nós como vai ser? Começaram a se tratar melhor e o ambiente da casa melhorou.
O que fizerdes ao menor dos meus irmãos a mim o fazeis. (Mt 25,40) E se Jesus estiver escondido na sua casa, o que você vai fazer?
Padre Antônio Aguiar

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Sua organização



Para iniciar este Projeto é necessário:
1-A pessoa interessada entrar em contato com o Pároco local, a fim de obter por escrito sua autorização. O Secretariado Geral do Projeto com sede em São Gonçalo – Rio de Janeiro fornece uma carta própria para isso.
2-Organizar uma lista de 15 famílias, com o nome e endereço completo. Para facilitar a visita de Jesus Misericordioso de uma casa à outra, aconselha-se preencher a lista sem excluir nenhuma família de sua rua ou prédio, que se abre para recebê-la.
3-Enviar uma cópia dessa lista ao Secretariado do Projeto Misericórdia nas Famílias. Ao recebê-la, o Secretariado do cuidará de enviar a Imagem de Jesus Misericordioso e o Manual de Orações para as famílias.
4-A peregrinação de Jesus Misericordioso entre as famílias será iniciada mediante a cerimônia de envio realizada, no Santuário da Divina Misericórdia, quando possível com a participação das 15 famílias. Nesta ocasião, a Imagem Peregrina será enviada ao zelador que assumirá o compromisso de zelar dela e da evangelização das 15 famílias.
5-Cada Imagem Peregrina percorrerá, em caráter permanente, as 15 famílias, ficando dois dias em cada residência.
6-Cada Imagem Peregrina fica a cargo de um casal ou uma pessoa responsável, chamado zelador.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Originalidade do Projeto Misericórdia nas Famílias




A originalidade consiste em ser a Imagem de Jesus Misericordioso uma Imagem de Graças, conforme o próprio Jesus Misericordioso disse a Santa Faustina:
(Diário 327).
Nesta passagem, Jesus diz que oferece aos homens um vaso, um recipiente, com o qual devem vir buscar graças na fonte da Sua Misericórdia. E este vaso é a Imagem com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós! Assim sendo, Jesus nos diz que a Imagem da Divina Misericórdia é o meio usado por ele para nos conceder as graças. Podemos nos dirigir com confiança a Ele por meio da Imagem da Divina Misericórdia, certos de que pela nossa confiança, receberemos as graças que pedirmos, como Ele mesmo disse:
As graças da Minha Misericórdia colhem-se com o único vaso que é a confiança. Quanto mais a alma confiar, tanto mais receberá (D. 1578), isto é, receberemos as graças de acordo com o grau da nossa confiança. Se confiarmos muito, receberemos muito, se confiarmos pouco, receberemos pouco. Ele mesmo nos confirma a sua disposição de nos conceder graças por meio da sua Imagem: (Diário 570).
Além do mais, Jesus diz que as almas se sentem atraídas para o Seu Amor através da Imagem, pois ela desperta no coração das pessoas que se colocam diante dela um forte espírito de confiança: Já há muitas almas atraídas ao Meu amor através da Imagem. A Minha Misericórdia atua nas almas através desta Obra (D. 1379). Outra promessa que Jesus faz é esta: (Diário, 48) A Imagem leva as graças especificas que Jesus Misericordioso deseja comunicar a todas as pessoas e famílias que ela visitar.
Cada família, ao receber a Imagem Peregrina de Jesus Misericordioso na sua casa, estará recebendo a própria pessoa de Jesus que estará visitando a sua família através da Sua Imagem da Divina Misericórdia.
Para melhor compreender o Projeto Misericórdia nas Famílias em sua originalidade é necessário saber algo da Imagem de Jesus Misericordioso, por ser ela a fonte de sua origem e o segredo da sua eficácia.

domingo, 9 de agosto de 2009

Origem do Projeto Misericórdia nas Famílias


Breve Histórico
Tudo aconteceu no ano de 2001 uma pessoa que fazia uma Novena a Santa Rita de Cássia por mim, perguntava a Santa Rita durante a Novena qual seria a vontade de Deus para mim, o que Deus gostaria que eu fizesse ao nível de trabalho da Divina Misericórdia? Naquele momento estava retornando ao Brasil, depois de quatro anos como missionário em Portugal.
Esta pessoa sentiu em oração que Santa Rita me pedia para fazer uma Capelinha de Jesus Misericordioso que visitaria as casas das famílias, os doentes, etc... Depois do adequado discernimento, e com a autorização do meu diretor espiritual na altura, iniciamos com este trabalho. Iniciamos com este trabalho em 2001 e hoje o mesmo encontra-se difundido em todo o Brasil, contando somente na Arquidiocese de Montes Claros, Januária, Janaúba, Divinópolis e Paracatu com cerca de dez mil famílias recebem regularmente a visita mensal de Jesus Misericordioso em suas casas. Se contarmos que as famílias hoje são compostas mais ou menos de três ou quatro pessoas, podemos concluir que cerca de trinta a quarenta mil pessoas estão sendo atingidas por este apostolado, somente no Norte do Estado de Minas Gerais. O mesmo acontece no estado do Rio de Janeiro de modo particular em São Gonçalo, Niterói e Itaperuna. Embora seja um menor numero de pessoas, a graça é a mesma, o objetivo é o mesmo: Realizar o desejo que Jesus expressou no Diário 570: .