sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

 A um certo ponto, Davi tem a possibilidade de matar o Rei, mas escolhe “outra estrada”: a estrada da aproximação, do esclarecimento, da explicação. Enfim, o caminho do diálogo para fazer as pazes:

"Para dialogar, é preciso calma, sem gritar. É necessário pensar também que a outra pessoa tem algo a mais em relação a mim, e Davi pensava isso: ‘Ele é o ungido do Senhor, é mais importante do que eu’. A humildade, a tranquilidade… Para dialogar, é preciso fazer o que pedimos hoje na oração, no início da Missa: fazer-se tudo a todos. Humildade, tranquilidade, fazer-se tudo a todos e também – mas isso não está escrito na Bíblia – todos sabemos que para fazer essas coisas é preciso engolir muitos sapos. Mas é preciso fazê-lo, porque a paz se faz assim: com humildade, a humilhação, buscando sempre ver no outro a imagem de Deus."

“Dialogar é difícil”, reconheceu o Papa. Mas pior do que tentar construir uma ponte com o adversário é deixar crescer no coração o rancor por ele. Agindo desta maneira, afirmou o Pontífice, permanecemos “isolados na amargura do nosso ressentimento”. Um cristão, ao invés, tem Davi como modelo, que vence o ódio com “um ato de humildade”:

"Humilhar-se, e sempre criar pontes, sempre. Sempre. E isso é ser cristão. Não é fácil. Jesus conseguiu: se humilhou até o fim, nos mostrou o caminho. E é necessário que não passe muito tempo: quando existir um problema, depois que a tempestade passar, o mais rápido possível, na primeira oportunidade deve-se recorrer ao diálogo, porque o tempo aumenta o muro, assim como aumenta a erva daninha que impede o crescimento do trigo. E quando os muros crescem, a reconciliação se torna mais difícil: é muito difícil!"

Não é um problema se “algumas vezes voam pratos” – “na família, nas comunidades, nos bairros” – repetiu Francisco. O importante é “tentar fazer as pazes o mais rápido possível”, com uma palavra, um gesto. Uma ponte mais do que um muro, como aquele que por tantos anos dividiu Berlim. Porque “também no nosso coração podemos ter um Muro de Berlim com os outros”:

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

O que é preciso para que aconteça um milagre?


A batalha entre Davi e Golias nos mo
stra o que é preciso para que aconteça um milagre.
Primeiro é preciso que haja uma necessidade. E ali havia uma necessidade. Ninguém de Israel ousava enfrentar Golias, pois tinham medo da  derrota. Apenas Davi, que foi desprezado por ser de baixa estatura e de bela aparência,ousou ir ao encontro do gigante.
Este desprezou a Davi dizendo-lhe que o venceria. Davi não se intimidou. Disse: "Vou ao teu encontro em nome do Deus de Israel."
Davi tinha o segundo elemento para que o milagre pudesse acontecer: a fé em Deus. E foi graças a essa fé, que Davi venceu Golias.
Jesus nos mostra para que haja milagres precisamos das duas coisas. Ele fez a multiplicação dos pães, porque haviam pessoas com fome. Mas o fez também porque uma pessoa de fé acreditou e colocou o que tinha em comum: cinco pães e dois peixes.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

A obediência de Maria

Nessa manhã, me veio ao coração a frase de S. Irineu: A obediência de Maria reparou o mal que a desobediência de Eva havia realizado.
Por isso, Maria é chamada Mãe da Nova Criação, uma vez que Eva é tida como mãe da primeira criação. Maria é chamada também de Nova Eva, e Jesus o Novo Adão pois por sua obediência até a morte e morte de cruz nos libertou da desordem que havia se estabelecido no mundo pelo pecado do primeiro Adão.
Peçamos a Maria a graça de podermos obedecer como ela.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Dificuldades: o que fazer quando as estou passando?

Muitos se desesperam em momentos de dificuldades: seria correto?
Jesus não enganou ninguém. Ele disse:
NO MUNDO TEREIS MUITAS PROVAÇÕES, MAS TENDE CONFIANÇA EU VENCI O MUNDO.
Então porque nos desesperamos?
A resposta é uma só: falta de confiança na Misericórdia, em Jesus.
Quem confia na Minha Misericórdia, diz Jesus a Santa Faustina - não perecerá, pois suas dificuldades são minhas dificuldades.
A pessoa que confia na minha Misericórdia é a mais feliz pois eu mesmo cuido dela.
Então, porque você se desespera quando atravessa dificuldades?

domingo, 19 de janeiro de 2014

Francisco, o “papa das surpresas”


 

O Papa gosta de falar de surpresas
“Deus é sempre uma surpresa e, portanto, você nunca sabe onde e como o encontrará, 
porque não é você que escolhe a hora e o lugar do encontro”.
É uma surpresa vista também em suas duas vertentes: “você me deu uma surpresa”, porque, quando Cristo se aproxima, é sempre buscando confiar-se ao homem; e “você me surpreendeu” porque, ainda que o cristianismo nasça de um encontro, também é verdade que, desse encontro, nós não decidimos os tempos nem tampouco podemos tomar a iniciativa.

Se o Deus das surpresas não está no centro, a Igreja se desorienta. Ela também poderá organizar surpresas, mas lhe faltará o ingrediente necessário para não concebê-las como farsas: a impossibilidade de prever. E, por conseguinte, a grandeza de quem aceita deixar-se surpreender. A grandeza de deixar-se amar, mais do que buscar amar.
Ele é chamado de “Papa das surpresas”. Mas depois as pessoas se ofendem quando as surpresas que ele oferece ao mundo não correspondem à sua vontade. Desde que o mundo existe, no entanto, a surpresa é bela quando é inesperada, imprevisível, inimaginável. As outras parecem aqueles presentes que aniversário que, ao abrir, temos de fingir que nos surpreendemos.

Já ouve essa época também na Igreja: certas surpresas tinham pouco de surpreendentes, ainda que estivessem na moda. Uns faziam surpresas a outros, ou seja, compartilhava-se a apatia do descontento.

Mas agora chegou a hora: a única surpresa é Cristo.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Papa pede amigo para subir no Papamóvel

"Venha, suba!". Bastaram essas duas palavras para surpreender um velho conhecido que o papa Francisco avistou no meio do mar de rostos presentes na Praça de São Pedro na audiência geral da última quarta-feira. O rosto familiar era o do pe. Fabián Báez, vindo da tão amada Buenos Aires de Francisco. Sem pensar duas vezes, o papa convidou o sacerdote a subir a bordo do papamóvel e ele aceitou sem hesitação. "Essa foto vai dar a volta ao mundo", disse Francisco, rindo.

E deu. A mídia internacional descreveu o gesto como mais um dos exemplos de proximidade do papa Francisco. O que muitos não sabem é o que o papa sussurrou no ouvido do sacerdote quando os dois se abraçaram: "Como isso é divertido!". O pe. Báez conta ao Vatican Insider os detalhes daquele passeio de carro pela Praça de São Pedro.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Deus não discrimina ninguém,

 

O Evangelista Lucas  que Deus não discrimina ninguém. Ele aceita toda pessoa que o respeita e realiza a justiça  (Cf. Atos 10, 34.35). Não à toa Jesus veio solidarizar-se conosco, apoiando todo ser humano de boa vontade, que deseje realmente ser do bem e da prática do que é justo.

O Filho de Deus não precisava submeter-se ao sofrimento, aos limites e ao batismo humano. João Batista realizava a lavadura com indicação da conversão e da purificação dos pecados. Mas Jesus quis, ao ser batizado com o sentido dado por João, para nos revelar o projeto do Pai, ou seja, o ser humano precisa de passar pelo crivo de mudança, lavando-se do egoísmo, da injustiça e de toda a forma de erro moral e discriminação. Seguindo-o, nós realizamos a justiça misericordiosa praticada e ensinada em toda a sua vida.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Um padre escreve ao Papa antes de morrer aos 31 anos.



A Sua Santidade o Papa Francisco:

Santo Padre,

nas orações diárias que dirijo a Deus, não deixo de rezar pelo senhor e pelo ministério que Deus lhe confiou, para que Ele possa lhe dar forças e alegria para continuar anunciando a boa nova do Evangelho.

Eu me chamo Fabrizio De Michino e sou um jovempadre da diocese de Nápoles. Tenho 31 anos e há cinco sou sacerdote. Desempenho meu serviço no Seminário Arcebispal de Nápoles como professor de um grupo de diáconos, e em uma paróquia em Ponticelli, que se encontra na periferia de Nápoles. A paróquia, recordando o milagre registrado na colina Esquilino, recebe o nome de Nossa Senhora das Neves.

Ponticelli é um bairro degradado por sua pobreza e alta criminalidade, mas a cada dia descubro verdadeiramente a beleza de ver o que o Senhor realiza nestas pessoas que confiam em Deus e na Virgem.

Também eu, desde que estou nesta paróquia, pude ampliar cada vez mais meu amor pela Mãe Celeste, experimentando também nas dificuldades a sua proximidade e proteção. Infelizmente, há três anos eu luto contra uma doença rara: um tumor no interior do coração. Há um mês estou com metástase no fígado e no baço. Nesses anos difíceis, no entanto, nunca perdi a alegria de ser anunciador do Evangelho. Também no cansaço eu percebo, verdadeiramente, esta força que não vem de mim, mas de Deus, que me permite desempenhar com simplicidade o meu ministério. Há uma citação bíblica que tem me acompanhado e me enche de confiança na força do Senhor: “Dar-vos-ei um coração novo e em vós porei um espírito novo; tirar-vos-ei do peito o coração de pedra e dar-vos-ei um coração de carne” (Ez 36, 26).

Neste tempo tem sido muito próxima a presença do meu bispo, o cardeal Crescenzio Sepe, que me apoia constantemente, ainda que às vezes me peça para descansar, para que eu não me sobrecarregue.

Agradeço a Deus também por meus familiares e meus amigos sacerdotes que me ajudam e apoiam, sobretudo quando faço as diferentes terapias, compartilhando comigo os momentos de inevitável sofrimento. Também os meus médicos me apoiam muito e fazem o impossível para encontrar os tratamentos adequados para mim.

Santo Padre,

estou me alongando muito, mas só quero dizer que ofereço a Deus tudo isso, pelo bem da Igreja e pelo senhor de um modo especial, para que Deus o abençoe sempre e o acompanhe neste ministério de serviço e amor.

Eu lhe rogo que reze por mim: o que peço todos os dias ao Senhor é que seja feita a Sua vontade, sempre e em todas as partes. Não peço a Deus a minha cura, mas a força e a alegria de continuar sendo um verdadeiro testemunho de Seu amor e um sacerdote segundo o Seu coração.

Seguro de suas orações paternas, o saúdo devotamente.

Padre Fabrizio De Michino

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

A misericórdia,  “deve corresponder à verdade ou não pode ser definida como misericórdia”. (Papa Francisco)