domingo, 8 de maio de 2011

A maternidade é sempre um dom de Deus



“Gerei um homem com o auxílio do SENHOR” (Gn.4,1), exclama Eva ao trazer Caim ao mundo, o seu primogénito.



Com estas palavras, o Livro do Génesis apresenta a primeira maternidade da história da humanidade como graça e alegria que brotam da bondade do Criador.


O nascimento de Isaac, que está na origem do povo eleito, é ilustrado de maneira análoga. Deus promete a Abraão, sem descendência e de idade avançada, uma posteridade numerosa como as estrelas do céu (cf. Gn. 15, 5). O patriarca acolhe a promessa com a fé que revela ao homem o desígnio de Deus: “Abraão acreditou no Senhor, e Ele considerou-lho como mérito” (Gn. 15,6)


As palavras que o Senhor pronunciou aquando do pacto estabelecido com Abraão confirmam essa promessa: “A Aliança que faço contigo é esta: serás pai de inúmeros povos” (Gn.17, 4). Acontecimentos extraordinários e misteriosos revelam como a maternidade de Sara é, sobretudo, fruto da misericórdia de Deus, que dá a vida mais além de qualquer esperança humana: “Abençoá-la-ei e dar-te-ei um filho, por meio dela; será abençoada por mim, e será mãe de nações, e dela sairão reis” (Gn. 17, 15-16)


A maternidade aparece como um dom decisivo do Senhor: o patriarca e a sua mulher receberão um nome novo para significar a inesperada transformação que Deus realizará na sua vida. A graça de Deus é mais forte que as situações sem esperança humana.


A vida de uma mulher é completamente transformada quando se torna Mãe. Ela passa a viver inteiramente para o outro. Por isso, quero Parabenizar a você mãe pelo seu Dia.


Deus a abençoe e a seus filhos também.


Pe. Antônio

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