segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
COMO JESUS TRATA OS PECADORES?
- Ele diferencia claramente o pecado e o pecador. Diante do pecado, Jesus é intransigente. Diante do pecador, Ele é terno emisericordioso. Ele enxerga no pecador a possibilidade de um novo filho de Deus. Suas palavras se suavizam; Ele se apronta para perdoar antes mesmo que o pecador dê sinais de arrependimento.
- Ele tem pelos pecadores uma dedicação especial, sejam eles ricos ou pobres. Jesus fazia refeições com eles: era um sinal decomunhão. Ele queria aproximá-los do banquete de Deus. Jesus ama o pecador e o convida à Sua mesa.
- Jesus sabe que todos os homens pecam. Por isso mesmo, Ele sabe que todos precisam ser acolhidos (cf. Jo 8,7).
- Jesus pede que todos se reconheçam pecadores. É assim que Ele pode nos oferecer a salvação (cf. Mt 9, 13).
- Jesus se aproxima do pecador, mas deixa claro que os pecados não devem ser aceitos (cf. Jo 8,11). É por isso que Ele sempre convida o pecador à conversão.
- Jesus veio buscar o que estava perdido. Seu objetivo é a salvação do homem, seja ele quem for (cf. Lc 7,50). Todos os pecadores são buscados por Ele com amor.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
Papa fala sobre o papel dos irmãos e irmãs
No nosso caminho de catequeses sobre família, depois de ter considerado o papel da mãe, do pai, dos filhos, hoje é a vez dos irmãos. “Irmão” e “irmã” são palavras que o cristianismo ama muito. E, graças à experiência familiar, são palavras que todas as culturas e todas as épocas compreendem.
Sabemos que quando a relação fraterna se arruína, quando se arruína as relações entre irmãos, se abre o caminho a experiências dolorosas de conflito, de traição, de ódio. A passagem bíblica de Caim e Abel constitui o exemplo deste êxito negativo. Depois do assassinato de Abel, Deus pergunta a Caim: “Onde está Abel, o teu irmão?”(Gen 4,9a). É uma pergunta que o Senhor continua a repetir a cada geração. E, infelizmente, não cessa de se repetir também a dramática resposta de Caim: “Não sei. Sou talvez eu o protetor do meu irmão?” (Gen 4,9b). A quebra do vínculo entre irmãos é uma coisa bruta e má para a humanidade. Também em família, quantos irmãos brigam por coisas pequenas, ou por uma herança e depois não se falam mais, não se saúdam mais. Isto é ruim! A fraternidade é uma coisa grande, quando se pensa que todos os irmãos habitaram o ventre da mesma mãe durante nove meses, vêm da mesma carne da mãe! E não se pode romper a fraternidade. Pensemos um pouco: todos conhecemos famílias que têm irmãos divididos, que brigaram; peçamos ao Senhor por estas famílias – talvez na nossa família há alguns casos – que os ajude a reunir os irmãos, a reconstituir a família. A fraternidade não deve ser rompida e quando se rompe acontece o que aconteceu com Caim e Abel. Quando o Senhor pergunta a Caim onde está o seu irmão, ele responde: “Mas, eu não sei, a mim não importa o meu irmão”. Isto é bruto, é uma coisa muito dolorosa de ouvir. Nas nossas orações sempre rezemos pelos irmãos que se dividiram.
A ligação de fraternidade que se forma em família entre os filhos, se acontece em um clima de educação à abertura aos outros, é a grande escola de liberdade e de paz. Na família, entre irmãos, se aprende a convivência humana, como se deve conviver em sociedade. Talvez nem sempre somos conscientes disso, mas é justamente a família que introduz a fraternidade no mundo! A partir dessa primeira experiência de fraternidade, alimentada pelos afetos e pela educação familiar, o estilo de fraternidade se irradia como uma promessa sobre toda a sociedade e sobre relações entre os povos.
A benção que Deus, em Jesus Cristo, derrama sobre este vínculo de fraternidade o dilata de um modo inimaginável, tornando-o capaz de ultrapassar toda diferença de nação, de língua, de cultura e até mesmo de religião.
Pensem o que se torna a ligação entre os homens, mesmo muito diferentes entre eles, quando podem dizer do outro: “Este é como um irmão, esta é como uma irmã para mim!”. Isso é belo! A história mostrou o suficiente que, mesmo a liberdade e a igualdade, sem fraternidade, podem se encher de individualismo e de conformismo, também de interesse pessoal.
Ter um irmão, uma irmã que te quer bem é uma experiência forte, impagável, insubstituível. Do mesmo modo acontece para a fraternidade cristã. Os menores, os mais frágeis, os mais pobres devem nos sensibilizar: têm “direito” de nos tomar a alma e o coração. Sim, esses são nossos irmãos e como tais devemos amá-los e cuidar deles. Quando isso acontece, quando os pobres são como de casa, a nossa própria fraternidade cristã retoma a vida. Os cristãos, de fato, vão ao encontro dos pobres e frágeis não para obedecer a um programa ideológico, mas porque a palavra e o exemplo do Senhor nos dizem que todos somos irmãos. Este é o princípio do amor de Deus e de toda justiça entre os homens. Sugiro a vocês uma coisa: antes de terminar, faltam poucas linhas, em silêncio cada um de nós, pensemos nos nossos irmãos, nas nossas irmãs e em silêncio do coração rezemos por eles. Um instante de silêncio.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
O caminho da Igreja
Em sua homilia, o papa não estabelece uma regra, mas ela marca uma estrada: "O caminho da Igreja - disse - pelo Concílio de Jerusalém em diante, é sempre a de Jesus: Misericórdia e integração. Isso não significa subestimar, arriscar ou introduzir os lobos para o rebanho, mas dar as boas-vindas ao filho pródigo arrependido, com determinação e coragem para curar as feridas do pecado, arregaçar as mangas e não ficar parado e assistir passivamente o sofrimento do mundo, O caminho da Igreja não é condenar eternamente, mas; derramar a misericórdia de Deus a todas as pessoas que pedem com um coração sincero, a forma como a Igreja é justamente para fugir de seu muro para ir olhar nos "subúrbios" distantes da existência; a adotar integralmente o lógica de Deus; a seguir o Mestre, que disse: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes; não vim chamar os justos, mas os pecadores, ao converter" (Lc 5,31-32) ".
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
Os filhos são a alegria da família e da sociedade
Os filhos são a alegria da família e da sociedade. Não são um problema de biologia reprodutiva, nem um dos tantos modos de se realizar. E tão pouco uma posse dos pais… Não. Os filhos são um dom, são um presente: entendem? Os filhos são um dom. Cada um é único e irrepetível; e ao mesmo tempo inconfundivelmente ligado às suas raízes. Ser filho e filha, segundo o desígnio de Deus, significa levar em si a memória e a esperança de um amor que se realizou justamente iluminando a vida de um outro ser humano, original e novo. E para os pais cada filho é si mesmo, é diferente, é diverso. Permitam-me uma recordação de família. Eu me lembro da minha mãe, dizia a nós – éramos cinco -: “Mas eu tenho cinco filhos”. Quando lhe perguntavam: “Qual é o teu preferido”, ela respondia: “Eu tenho cinco filhos, como cinco dedos [mostra os dedos da mão] Se me batem neste, me faz mal; se me batem neste outro, me faz mal. Me faz mal em todos os cinco. Todos são filhos meus, mas todos diferentes como os dedos de uma mão”. E assim é a família! Os filhos são diferentes, mas todos filhos.
Um filho é amado porque é filho: não porque é bonito, ou porque é assim ou assim; não, porque é filho! Não porque pensa como eu, ou encarna os meus desejos. Um filho é um filho: uma vida gerada por nós mas destinada a ele, ao seu bem, ao bem da família, da sociedade, de toda a humanidade.
Daqui vem também a profundidade da experiência humana de ser filho e filha, que nos permite descobrir a dimensão mais gratuita do amor, que nunca termina de nos surpreender. É a beleza de ser amado primeiro: os filhos são amados antes de chegarem. Quantas vezes as mães na praça me mostram a barriga e me pedem a benção… estas crianças são amadas antes de vir ao mundo. E esta é gratuidade, isto é amor; são amados antes do nascimento, como o amor de Deus que nos ama sempre primeiro. São amados antes de terem feito qualquer coisa para merecê-lo, antes de saber falar ou pensar, até mesmo antes de vir ao mundo! Ser filhos é a condição fundamental para conhecer o amor de Deus, que é a fonte última deste autêntico milagre. Na alma de cada filho, por quanto vulneráveis, Deus coloca o selo deste amor, que está na base da sua dignidade pessoal, uma dignidade que nada e ninguém poderá destruir.
PAPA FRANCISCO
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
A ESCUTA QUE RECONSTROI
Jesus, em seu ministerio de anunciador da misericordia do Pai, dedicou especial atenção as pessoas enfermas marcadas pelo sofrimento. Jesus, mestre e mediador da verdadeira cura, nos deixou o exemplo e nos legou claras indicações. Ele nos envia hoje a nós, seus discipulos e discipulas, a ser missionarios/as, como foi afirmado tambem no Documento de Aparecida: “A maternidade da Igreja se manifesta nas visitas aos enfermos nos centros de saúde, na companhia silenciosa ao enfermo, no carinhoso trato, na delicada atenção às necessidades da enfermidade, através dos profissionais e voluntários discípulos do Senhor. Ela abriga com sua ternura, fortalece o coração e, no caso do moribundo, acompanha-o no trânsito definitivo. O enfermo recebe com amor a Palavra, o perdão, o Sacramento da Unção e os gestos de caridade dos irmãos. O sofrimento humano é uma experiência especial da cruz e da ressurreição do Senhor”.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Juiz sai em defesa do casamento tradicional
Não existe nada na Constituição dos Estados Unidos que dê ao governo federal "a autoridade de profanar a instituição docasamento", declarou o juiz da Suprema Corte do Estado norte-americano do Alabama, Roy Moore.
O magistrado fez esta afirmação na semana passada ao escrever uma carta para o governador do Estado, Robert Bentley. Na carta, ele informa que vai continuar reconhecendo a lei estadual que define o casamento como a união entre um homem e uma mulher, apesar de uma recente decisão federal que considerou essa lei como inconstitucional.
Moore, em sua carta ao governador Bentley, se queixou de que a destruição da instituição do matrimônio está sendo perpetrada por tribunais federais que "usam pretextos ilusórios baseados na Igual Proteção, no Devido Processo e nas cláusulas de Crédito e Fé da Constituição dos Estados Unidos".
"A nossa constituição estadual e a nossa moral estão sob o ataque de uma decisão do tribunal federal que não tem base na Constituição dos Estados Unidos", escreveu Moore, citando a 10ª Emenda, que diz que "os poderes não delegados aos Estados Unidos pela Constituição, nem proibidos por ela aos Estados, são reservados aos Estados respectivamente, ou ao povo".
Moore também afirmou ter recebido incentivo da Associação de
Provavelmente, a disputa terá de ser resolvida pela Corte Suprema dos Estados Unidos, que, em abril, avaliará dois casos de união entre pessoas do mesmo sexo.
O magistrado fez esta afirmação na semana passada ao escrever uma carta para o governador do Estado, Robert Bentley. Na carta, ele informa que vai continuar reconhecendo a lei estadual que define o casamento como a união entre um homem e uma mulher, apesar de uma recente decisão federal que considerou essa lei como inconstitucional.
Moore, em sua carta ao governador Bentley, se queixou de que a destruição da instituição do matrimônio está sendo perpetrada por tribunais federais que "usam pretextos ilusórios baseados na Igual Proteção, no Devido Processo e nas cláusulas de Crédito e Fé da Constituição dos Estados Unidos".
"A nossa constituição estadual e a nossa moral estão sob o ataque de uma decisão do tribunal federal que não tem base na Constituição dos Estados Unidos", escreveu Moore, citando a 10ª Emenda, que diz que "os poderes não delegados aos Estados Unidos pela Constituição, nem proibidos por ela aos Estados, são reservados aos Estados respectivamente, ou ao povo".
Moore também afirmou ter recebido incentivo da Associação de
Provavelmente, a disputa terá de ser resolvida pela Corte Suprema dos Estados Unidos, que, em abril, avaliará dois casos de união entre pessoas do mesmo sexo.
sábado, 7 de fevereiro de 2015
O que fazer quando os filhos já não escutam os pais?
A Bíblia nos traz: " Quem se descuida dos seus, e principalmente dos de sua própria família, é um renegado, pior que um infiel" (1 Tim 5, 8); "Os mandamentos que hoje te dou serão gravados no teu coração. Tu os inculcarás a teus filhos, e deles falarás, seja sentado em tua casa, seja andando pelo caminho, ao te deitares e ao te levantares" (Dt 6, 6-7).
Chega um momento da vida em que, como pai de família, você experimentará a limitação que seus filhos vão impondo à sua autoridade sobre eles e de que maneira sentem que cada ensinamento se torna o que eles consideram uma limitação da sua autonomia e liberdade.
Então surge o desespero e a frustração embarga o coração dos que veem, impotentes, como seus filhos vão pisoteando tudo aquilo que lhes foi transmitido com tanto esforço, para começar a viver de uma maneira muitas vezes contrária aos princípios cristãos.
"O que fazer?" – perguntam-se muitos.Todos os pais e mães de família estão chamados a oferecer sacrifícios pelos seus filhos e por si mesmos diante do Senhor, pela sua conversão e salvação.
Deus nunca deixará de ouvir a oração de uma mãe aflita que clama ao céu pela conversão dos seus filhos. Esta oração tem todo o poder de transformar e de fazer o inferno tremer, pela fé daquela que, de joelhos diante do Senhor, lhe oferece um culto reverente e de adoração obediente.
As famílias de hoje precisam de pais que cubram seus filhos com sua oração.
Mães e pais intercessores sabem que a oração não é somente para pedir saúde, mas também para pedir sabedoria, como Salomão, para conduzir seus filhos ao porto seguro da eternidade diante de Deus.
Precisamos de pais e mães que confiem no poder que sua oraçãotem, como a de Maria nas bodas de Caná, e que se unam para ajudar-se nesta tarefa de interceder pelos seus familiares.
A responsabilidade da paternidade não acaba com a maioridade dos filhos, pois o limite não é entregá-los ao mundo sendo bons cidadãos, mas filhos salvos pelo amor de Jesus. "De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, se perde sua alma?"
Chega um momento da vida em que, como pai de família, você experimentará a limitação que seus filhos vão impondo à sua autoridade sobre eles e de que maneira sentem que cada ensinamento se torna o que eles consideram uma limitação da sua autonomia e liberdade.
Então surge o desespero e a frustração embarga o coração dos que veem, impotentes, como seus filhos vão pisoteando tudo aquilo que lhes foi transmitido com tanto esforço, para começar a viver de uma maneira muitas vezes contrária aos princípios cristãos.
"O que fazer?" – perguntam-se muitos.Todos os pais e mães de família estão chamados a oferecer sacrifícios pelos seus filhos e por si mesmos diante do Senhor, pela sua conversão e salvação.
Deus nunca deixará de ouvir a oração de uma mãe aflita que clama ao céu pela conversão dos seus filhos. Esta oração tem todo o poder de transformar e de fazer o inferno tremer, pela fé daquela que, de joelhos diante do Senhor, lhe oferece um culto reverente e de adoração obediente.
As famílias de hoje precisam de pais que cubram seus filhos com sua oração.
Mães e pais intercessores sabem que a oração não é somente para pedir saúde, mas também para pedir sabedoria, como Salomão, para conduzir seus filhos ao porto seguro da eternidade diante de Deus.
Precisamos de pais e mães que confiem no poder que sua oraçãotem, como a de Maria nas bodas de Caná, e que se unam para ajudar-se nesta tarefa de interceder pelos seus familiares.
A responsabilidade da paternidade não acaba com a maioridade dos filhos, pois o limite não é entregá-los ao mundo sendo bons cidadãos, mas filhos salvos pelo amor de Jesus. "De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, se perde sua alma?"
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Carta às famílias (1994, João Paulo II)
-quão indispensável seja o testemunho de todas as famílias que vivem dia-a-dia a sua vocação; quanta urgência exista de uma grande oração das famílias, que aumente e atravesse o mundo inteiro, e na qual se exprima a ação de graças pelo amor na verdade, pela «efusão da graça do Espírito Santo» (10), pela presença de Cristo entre os pais e os filhos: Cristo Redentor e Esposo, que «nos amou até ao fim» (cf. Jo 13, 1). Estamos intimamente persuadidos de que este amor é maior que tudo (cf. 1 Cor 13, 13), e cremos que ele é capaz de superar vitoriosamente tudo o que não é amor.
-a família se acha no centro do grande combate entre o bem e o mal, entre a vida e a morte, entre o amor e quanto a este se opõe. À família está confiado o dever de lutar, sobretudo para libertar as forças do bem, cuja fonte se encontra em Cristo Redentor do homem.
-vós, queridos pais e mães, sois as primeiras testemunhas e ministros deste novo nascimento do Espírito Santo. Vós, que gerais os vossos filhos para a pátria terrena, não esqueçais que, ao mesmo tempo, os gerais para Deus. Deus deseja o seu nascimento do Espírito Santo; Ele os ama como filhos adotivos no Filho unigênito, que nos dá «o poder de nos tornarmos filhos de Deus» (cf. Jo 1, 12).
«Vinde, benditos de Meu Pai (...) Porque tive fome e destes-Me de comer, tive sede e destes-Me de beber; era peregrino e recolhestes-Me, estava nu e destes-Me de vestir» (Mt 25, 34-36). Naturalmente, este elenco poderia alongar-se, aparecendo nele uma infinidade de problemas que interessam também à vida conjugal e familiar. Poderíamos encontrar afirmações como estas: «Era menino ainda não nascido, e Me acolhestes, permitindo-Me nascer; era criança abandonada e fostes para Mim uma família; era órfão e Me adotastes e educastes como um filho vosso». E ainda: «Ajudastes as mães hesitantes, ou sujeitas a iníquas pressões, a aceitarem o seu menino nelas gerado e a fazerem-no nascer; ajudastes as famílias numerosas, famílias em dificuldade a manterem e educarem os filhos, que Deus lhes dera».
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Famílias como coelhos?
É preciso entender o pensamento completo do papa a respeito das famílias numerosas
Antes da frase dos “coelhos”, o papa Francisco tinha dito: “A presença das famílias numerosas é uma esperança para a sociedade. O fato de termos irmãos e irmãs nos faz bem; os filhos e filhas de uma família numerosa são mais capazes de comunhão fraterna desde a primeira infância. Em um mundo marcado tantas vezes pelo egoísmo, a família numerosa é uma escola de solidariedade e de fraternidade, e estas atitudes se orientam depois em benefício de toda a sociedade” (28-XII-2014).
No avião, ele disse aos jornalistas: “A abertura à vida é a condição do sacramento do matrimônio, a ponto de que esse matrimônio é nulo caso se possa provar que ele ou ela se casou com a intenção de não estar aberto à vida. É causa de nulidade matrimonial. Isto não significa que o cristão tem que ter filhos em série. Isto é tentar a Deus. E alguns, talvez, não são prudentes nisto. Falamos de paternidade responsável. Esse é o caminho".
Depois das interpretações erradas que alguns comentaristas fizeram das suas palavras, o papa disse em dias posteriores: “Dá consolação e esperança ver tantas famílias numerosas que acolhem os filhos como um verdadeiro dom de Deus. Eles sabem que cada filho é uma bênção. Escutei que as famílias com muitos filhos e o nascimento de muitos filhos estão entre as causas da pobreza. Acho uma opinião simplista. Eu posso dizer, todos podemos dizer, que a causa principal da pobreza é um sistema econômico que tirou a pessoa do centro e colocou o deus dinheiro, um sistema econômico que exclui, exclui sempre, exclui as crianças, os idosos, os jovens sem trabalho... e que cria a cultura do descarte em que vivemos. Nós nos acostumamos a ver pessoas sendo descartadas. Este é o motivo principal da pobreza, não as famílias numerosas” (21-I-2015).
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