O PAPA Francisco ainda observou: "Quando nosso Senhor nos faz ver o caminho, quem somos nós para dizer ‘Não, Senhor, não é prudente! Não, vamos fazer assim’... E Pedro, nessa primeira diocese, a primeira diocese que foi Antioquia, toma essa decisão: ‘Quem sou eu para colocar impedimentos?’. Uma palavra bonita para os bispos, para os sacerdotes e também para os cristãos. Quem somos nós para fechar as portas? Na Igreja antiga, e ainda hoje, temos o ministério do hostiário. E o que o hostiário fazia? Abria a porta, recebia as pessoas, fazia as pessoas passarem. Nunca houve o ministério de fechar a porta, nunca!”.
O papa ressaltou que, ainda hoje, Deus colocou a guia da Igreja "nas mãos do Espírito Santo" porque "é o Espírito Santo que, como diz Jesus, nos ensinará tudo" e "nos fará recordar o que Jesus nos ensinou".
Para encerrar, o bispo de Roma enfatizou que "o Espírito Santo é a presença viva de Deus na Igreja. É o que faz a Igreja avançar, caminhar. Cada vez mais, indo além dos limites, indo mais adiante. O Espírito Santo, com os seus dons guia a Igreja. Não podemos entender a Igreja de Jesus sem o Paráclito, que nosso Senhor nos envia para isso. E Ele toma essas decisões impensáveis, impensáveis! Para usar uma palavra de São João XXIII: é precisamente o Espírito Santo que 'atualiza' a Igreja: verdadeiramente, precisamente a atualiza e a faz ir adiante. E nós, cristãos, temos que pedir ao Senhor a graça da docilidade ao Espírito Santo. A docilidade a este Espírito que nos fala no coração, que nos fala nas circunstâncias da vida, que nos fala na vida eclesial, nas comunidades cristãs, que nos fala sempre".
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